Um relato sobre consciência ecológica no Córrego do Baile em Nova Andradina
Um simples passeio com o filho evidenciou a falta de consciência de alguns cidadãos nova andradinense. Isso ficou evidente quando o Professor Alexandre Honig Gonçalves, levou seu filho para uma caminhada nas margens do Córrego do Baile. Deparam-se com um cenário imundo causado pelas pessoas não conscientes que frequentam aquele ambiente para aproveitar as belezas naturais que lhe são oferecidas.
Isso é o que mais nos deixa triste. Se eles vão para aproveitar, por que não cuidam? Custa ao final do passeio recolher os resíduos que eles mesmo geraram? Será que não tem consciência de que em breve outras pessoas frequentarão aquele local e não precisariam encontrar um lixão a céu aberto, ao invés de encontrar um ambiente propicio para curtir a natureza? Pior ainda: Essas mesmas pessoas certamente voltarão lá e irão que encontrar um ambiente sujo.
Vale destacar que no local foram encontrados os mais variados resíduos com destaques para fraldas de crianças, garrafas e copos plásticos, litros de vodca (vidro) vazios dentre outros materiais prejudiciais a natureza.
Não podemos generalizar pois a generalização nunca é boa. Sabemos que tem pessoas conscientes que frequentam aquele ambiente e zelam por ele. Alguns poucos que não atingiram ainda um nível de civilidade suficiente para contribuir com sua responsabilidade prejudicam os demais que são obrigados a ver esse cenário imundo.
Quanto ao Professor Alexandre fez o que estava ao seu alcance. Munido de uma consciência ambiental por índole e formação, montou um projeto junto com a Professora Lia Moretti da Silva, da UFMS de Nova Andradina e viabilizaram um processo de limpeza naquele ambiente. Uma vez recolhido os materiais e devidamente ensacados, a camionete da UFMS foi até o local buscar o material e encaminhar para o devido fim, no aterro municipal.
Uma iniciativa foi tomada, mas se não trabalharmos e buscar a conscientização do povo, amanhã estará novamente nas mesmas condições ou quem sabe pior, proliferando mosquitos, riscos nocivos à saúde e a integridade física, no caso dos vidros. Precisamos trabalhar juntos para um futuro melhor.
Texto criado por Paulo César Schotten – Diretor do Campus da UFMS – Nova Andradina.